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Ciranda Infantil

As mães camponesas universitárias, estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo-LEdoC, permanecem no curso desde que apoiadas pela família, colegas e/ou pela Universidade de Brasília. As mulheres e mães camponesas, estudantes da LEdoC (FUP/UnB), bem como seus filhos e filhas contam com o apoio da Ciranda Infantil desde 2009, que acolhe crianças de 8 meses a 4 anos de idade, tendo como objetivos oferecer um espaço-tempo que dá lugar para o brincar, o cuidar e o educar, gerando uma dinâmica social, cultural, econômica e afetiva em torno da Ciranda.

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A Ciranda Infantil é um legado dos Movimentos Sociais do Campo estando presente em diferentes contextos de luta e espaços educativos, promovendo a participação e o protagonismo das mães. As especificidades da Educação do campo fazem parte de movimentos amplos de luta organizada dos povos do campo em busca de uma educação que, não somente reconheça, mas fortaleça o protagonismo desses sujeitos e coletivos, historicamente excluídos, nos processos de socialização e produção do conhecimento. A LEdoC, em consonância com este entendimento inclusivo, persiste na busca de formas de apoio para a manutenção da Ciranda Infantil na UnB. Porém sua permanência tem sido ameaçada inúmeras vezes.

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A Ciranda Infantil da LEdoC (FUP/UnB), coordenada pela Prof.ª Dra. Eliete Wolff teve seu início junto com a segunda turma do curso, em 2008, e se constituiu como projeto de extensão em 2011, articulando-se também à formação de professores do campo e à pesquisa. Ao longo da existência da Ciranda Infantil buscou-se garantir um espaço organizado, utilizado e mantido, majoritariamente, por mães/estudantes. Esse espaço-tempo tem-se constituído, assim, como condição objetiva para a permanência na UnB. Considerando que a Ciranda recebeu, durante os seus 12 anos de funcionamento, um total de 30 a 40 crianças por ano, é possível afirmar que já foram acolhidas cerca de 400 crianças neste período.

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